Com 41% dos casos de Covid-19 do país, São Paulo monitora a movimentação de pessoas pelo celular
São Paulo monitora movimentação de pessoas pelo celular. Índice de distanciamento social é o menor desde que começou a quarentena. Os telefones celulares em são paulo estão ajudando a avaliar os deslocamentos das pessoas durante a quarentena.
O monitoramento é feito pelo sinal emitido pelos aparelhos para as antenas das empresas de telefonia. A medida que a pessoa se locomove, o sinal do celular que ela carrega passa a ser emitido para outras antenas.
Para a secretária de Desenvolvimento Econômico do estado, Patrícia Ellen, os números são preocupantes, já que a região metropolitana de são paulo registrou o menor índice de distanciamento social essa semana.
Além de identificar o índice de locomoção, o sistema também consegue apontar os locais com maior concentração de pessoas nas cidades. A análise vai ser feita para todos os municípios com mais de 30 mil habitantes. Nas regiões metropolitanas, como a da cidade de São Paulo, que concentra o maior número de casos de coronavírus do país, o monitoramento será feita por bairros.
Os dados gerados pelo Sistema de Monitoramento Inteligente, batizado como SIMI, vão ser cruzados com as informações epidemiológicas da saúde, avaliando concentração de pessoas e a associação com casos confirmados de Covid-19.
Diferente da análise das locomoções, onde os dados são coletivos, nesse caso, a análise é individual mas a promessa é garantir a privacidade das pessoas. O sistema foi criado em parceria com as operadoras de telefone celular. Os dados vão ser divulgados diariamente e passam a ser analisados pelo comitê de contingenciamento do coronavírus.
O estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira (9) um novo recorde de óbitos por coronavírus. Foram 66 mortes confirmadas nas últimas 24 horas. Na última terça-feira (7), quando aconteceu o recorde anterior, foram 67 óbitos. Com isso, são 496 vítimas fatais por coronavírus e 7.480 casos da doença registrados em todo o estado.
*Com informações da Rádio Nacional em São Paulo/EBC