Boate Kiss: como moradores de Santa Maria lidaram com a tragédia?

A tragédia da Boate Kiss marcou a vida e a história das pessoas que perderam um amigo ou familiar, mas não só elas. O caso afetou a cidade toda. É muito difícil encontrar alguém que não tenha algo para contar sobre o que estava fazendo naquele 27 de janeiro de 2013 ou sobre como a cidade mudou, como o Nicollas Antunes, que tinha 12 anos na época. 

Lucy Polidoro Paim conta que o filho foi à boate naquela noite, mas ele sobreviveu. Apesar do alívio de ter o filho a salvo em casa, ela sente a dor da perda. A professora aposentada da Universidade Federal de Santa Maria, Maria de Lourdes Pippi, morava perto da boate. Ela diz que a tristeza tomou conta da cidade.

A psicóloga do eixo Kiss do coletivo de psicanálise de Santa Maria, Vanessa Solis Pereira, diz que esse sentimento coletivo vem de um senso de pertencimento. O incêndio na Boate Kiss completa 10 anos nesta sexta-feira. Duzentas e quarenta e duas pessoas morreram e mais de 630 ficaram feridos, além das marcas deixadas em todo o município.

*Com informações da Rádio Nacional /EBC