Opinião: No sufoco e com muita garra do `´ tricolor de aço`´
No último sábado, dia 04, em jogo vespertino realizado na Arena Fonte Nova, Bahia e Criciúma realizaram um dos jogos mais empolgantes e estressantes da atual `´ Segunda Divisão `´ do outrora melhor futebol do mundo. Uma partida, verdade seja dita, inadequada para torcedores tricolores com sérios problemas cardíacos.
Diante de uma grande público (quase trinta e cinco mil torcedores), o tricolor baiano fez um péssimo primeiro tempo, sendo amplamente dominado por um Criciúma disciplinado, bem postado e sem medo de ser feliz diante da boa equipe do Bahia.
Graças ao excelente goleiro Danilo Fernandes, com, pelo menos, duas grandes defesas, o time visitante terminou o primeiro tempo com, apenas, um gol de vantagem e contando com a expulsão do zagueiro baiano Ignacio aos quarenta e cinco minutos.
Encerrada a primeira etapa, com vaias da grande e apaixonada torcida baiana, o treinador Guto Ferreira deve ter descido, aos vestiários, profundamente chateado com o péssimo futebol apresentado pelos seus comandados.
Com quatro substituições, o Bahia, mesmo com desvantagem numérica voltou mais aguerrido e com vontade de empatar ou conquistar uma vitória memorável diante das circunstâncias bastante desanimadoras diga-se de passagem.
O gol de empate, cabeçada de Davó, deu novo ânimo ao time baiano que contou com a grande atuação do goleiro Danilo Fernandes com, pelo menos, três defesas dignas de um grande camisa número 01. O Criciúma continuou atacando, com perigo, e os torcedores cardíacos do tricolor soteropolitano com uma taquicardia deveras preocupante.
No apagar das luzes, uma boa jogada lateral gerou o gol do atacante Davó ( de cabeça), levando a grande torcida do Bahia a uma alegria contagiante. Apesar dos esforços do time catarinense, Guto Ferreira e equipe conquistaram uma vitória heroica e merecedora de aplausos.
Na vice-liderança da disputadíssima “ Série B, “ o próximo jogo será um clássico nordestino diante de um adversário que venceu os quatro últimos confrontos em Salvador e em Recife. Um clássico eletrizante e, certamente, contando com um grande número de apaixonados torcedores do `´ time que nasceu para vencer.“
Um novo jogo e uma nova história. O Bahia deve jogar com ousadia, competência e marcação alta, não dando oportunidades de gol à boa equipe pernambucana. Um jogo de seis pontos como é dito popularmente. E que venha a sexta vitória em seis jogos disputados na Arena Itaipava. No mais, tenho dito!
RUY MATOS: presidente, editor e colunista do A FOLHA DE NORDESTINA. Comentarista esportivo na Região do Sisal Baiano.