Aliança Política em Rio Branco gera questionamentos sobre “Velha Política”

A possibilidade de uma aliança entre o Partido Progressistas e o PL para as eleições municipais em Rio Branco, com o secretário de governo Alysson Bestene como vice na chapa de Tião Bocalom, atual prefeito e candidato à reeleição, tem gerado controvérsias dentro do próprio partido.

Dirigentes e políticos com mandato no PP demonstram resistência a essa decisão, principalmente devido ao histórico de antagonismo entre Bestene e Bocalom.

Por outro lado, a ex-prefeita Socorro Neri, uma das principais lideranças do Partido Progressistas e atualmente deputada federal, sinalizou que, caso Alysson Bestene desista da candidatura majoritária, seu nome estaria disponível como uma nova alternativa.

Para entender o contexto, é importante destacar que Tião Bocalom foi eleito pelo PP, mas teve que deixar o partido devido à falta de espaço para disputar a reeleição, filiando-se ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio prefeito confirmou à imprensa local que Bestene será seu vice.

Entretanto, a decisão de aceitar uma posição de vice em um partido que o teria “convidado” a sair é vista por muitos como uma diminuição da influência do PP, que atualmente está no segundo mandato no Palácio Rio Branco.

O posicionamento do governador do estado do Acre, Gladson de Lima Cameli, também tem sido objeto de debate. Bocalom foi eleito pelo Partido Progressistas, mas há rumores de que tenha sido expulso do partido pelo governador. Agora, com Bocalom no PL, parece que o governador está permitindo que seu candidato apoie o pré-candidato do PL.

Apesar das movimentações políticas intensas às vésperas das convenções partidárias, o favoritismo até o momento parece recair sobre o pré-candidato a prefeito Marcus Alexandre (MDB). Vamos aguardar, a chapa vai esquentar !

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