Ministério da Saúde notifica mais de 905 mil casos de dengue no país em seis meses


Como se não bastasse a preocupação com o alto número de casos da Covid-19, a população brasileira também sofre com a proliferação do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, zica e chikungunya. Segundo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, entre o final de dezembro de 2019 e a metade do mês de julho deste ano, foram notificados mais de 905 mil casos prováveis de dengue.

Em números arredondados, essa quantidade de casos representa uma taxa de incidência de 430 casos por grupo de 100 mil habitantes. No período, a região Centro-Oeste apresentou a maior incidência com 1.120 casos a cada 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A região Norte teve a menor taxa: 105 casos por 100 mil habitantes.

Nos casos de chikungunya, foram notificados mais de 56 mil casos prováveis, sendo 27 casos por 100 mil habitantes no país. A região Nordeste registrou 62 e a Sudeste, 21 casos por 100 mil habitantes. Os dois estados que registraram maior número de casos foram a Bahia e o Espírito Santo.

Com relação aos dados de zika, foram notificados mais de 5.330 casos, uma média nacional de 2,5 casos por 100 mil habitantes. O maior índice está na região Nordeste, com 6,2 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste e Norte. O estado da Bahia lidera, com 47% dos casos de zika do país.

A dengue causou 433 mortes no país nos seis meses da análise, com maior concentração nos estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mais da metade dos óbitos por zika, quase 58%, vitimaram pessoas acima dos 60 anos. No mesmo período, a chikungunya matou 12 pessoas, enquanto o zika vírus não causou nenhum óbito no país.

*Com informações da Rádio Nacional em Brasília

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