Especialista orienta sobre entregas durante greve dos Correios


O aposentado Carlos Antônio Schierholt comprou ração e remédios para os seus gatos pela internet. Em 22 de agosto, cinco dias após o início da greve dos Correios, os produtos chegaram em Brasília, onde Carlos mora. Mas como não eram entregues a ele, Carlos resolveu ir a uma agência retirar os itens.

Assim como Carlos, milhares de brasileiros estão com dificuldades de receber em casa, os produtos que compraram pela internet, desde o início da paralisação dos funcionários dos Correios, no dia 17 de agosto.

Por exemplo, só no site consumidor.gov.br foram 1,3 mil reclamações nos últimos 30 dias contra os Correios. Em todo o ano, foram mais de 4,6 mil.  Só no Distrito Federal, as queixas de demora e não entrega de produtos aumentaram quase 600%. Em agosto de 2019, o Procon registrou quatro queixas do tipo e em agosto deste ano foram 23.

Para você não ter dor de cabeça com a entrega daquele item que tanto espera, pode entrar em contato diretamente com a empresa que comprou para ver a possibilidade de outra companhia realizar o transporte até sua casa, como orienta o advogado especialista em direito do consumidor, Wdson Pierre.

Mesmo com a greve dos trabalhadores, o diretor de operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca garante que milhões de encomendas foram entregues. No dia 21 de setembro, vai ocorrer o julgamento do dissídio coletivo da greve dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho.

*Com informações da Rádio Nacional em Brasília

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