Pais precisam estar atentos com o que filhos acessam em redes sociais


Num mundo cada vez mais dependente da internet para resoluções do cotidiano, crianças e adolescentes são parte crescente do público conectado ao mundo virtual. 

Para se ter uma ideia, dados da pesquisa Tic Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no país mostram que 89% dos brasileiros de 9 a 17 anos utilizam a rede de computadores, o equivalente a 24,3 milhões de crianças e adolescentes.

O levantamento, realizado antes da pandemia, com base em dados do IBGE, apontou que não ter internet em casa é o principal motivo que impede o uso da tecnologia, o que foi reportado por 1,6 milhão dos não-usuários nessa faixa etária. Mas como as crianças e adolescentes navegam na internet? Qual o papel dos pais na mediação dos conteúdos acessados?  

A psicóloga Susan Isozaki, mãe da Hanna, de 11 anos, e do Kenzo, de 3, conta que o uso das telas é frequente em sua casa. Com a filha pré-adolescente, ela diz que mantém uma relação aberta: monitora os conteúdos, mas não restringe o acesso.

A coordenadora do Grupo de Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria, Evelyn Eisenstein, destaca que a internet é um espaço público e que, por isso, os pais precisam saber o que os filhos acessam.

A responsabilidade dos pais também está no exemplo que eles dão aos filhos quanto ao uso excessivo da internet, diz a psicóloga Taísa Fidelis. A especialista lembra que não se deve terceirizar a criação dos filhos para a tecnologia. 

A Sociedade Brasileira de Pediatra destaca que a mediação dos pais nos acessos a conteúdos online é uma forma de reduzir problemas relacionados à segurança e à saúde das crianças e adolescentes. 

*Com informações da Rádio Nacional DF

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